Ambas as palavras (mito e realidade) não me passam muita afirmação de que algo exista ou não. Eu as escolhi porque traduzem bem (ou quase) o que penso sobre Democracia. Aqui (e em lugar algum) eu não falo como cientista político, mas apenas quero exercer o direito de expressão (pilar da democracia).
Um mito é uma história que não tem nenhum compromisso com o que pode ser comprovado pela razão. Se a democracia existe como dizem por que não participamos dos fatos como eles são?. Por que todos nós não somos informados que numa votação (democrática) eu posso vir a eleger um candidato ao qual eu me oponho (democraticamente)? São situações assim que me fazem desacreditar. Outro exemplo foi quando o PT (Partido dos Trabalhadores) expulsou a senadora Heloísa Helena com base no Estatuto que diz:
“O desrespeito à orientação política ou a qualquer deliberação regularmente tomada pelas instâncias competentes do Partido, inclusive pela Bancada a que pertencer o ocupante de cargo legislativo” constitui infração ética e disciplinar, cuja penalidade pode ser a expulsão do filiado, com o conseqüente cancelamento de sua filiação.
Por esses fatos, penso na Democracia como um mito grego na pós-modernidade.
Os conceitos sobre realidade estão para mais análises.
Entretanto, fico num senso comum, pensando realidade como uma representação ou recorte do real. Não sendo o próprio real, mas sim uma interpretação do mesmo. A Democracia vivenciada, ao meu ver, é diferente da que deveria ser: poder que emana do povo e em seu nome (gosto) é exercido.
Assim, percebo a democracia atual. Claro que não estou pessimista, nem alheio, apenas quero (democraticamente) exercer esse direito de expressão democrática. Até o "direito" a contradição.
Erlan Santos - Alter ego
Bom...
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