Em um dia se pode fazer muitas coisas, falar e estar com muitas pessoas. Ainda não fiz um cálculo de quantas são as pessoas de minhas relações, mas posso dizer que são muitas. Com todas passo alguma impressão do que sou ou aparento ser. Há relações mais íntimas assim como há outras menos íntimas.
Vivo numa casa com mais quatro (4) pessoas, isso há muitos anos. Temos ações positivas: nos ajudamos em tempo de crise, nunca nos denunciamos a delegacia. Temos também as negativas, essas é melhor deixar em casa mesmo. Bom, nesse contexto nasci.
Vivi muitos anos sem um relacionamento que não fosse amizade, estudo e trabalho. Depois de um tempo comecei a me envolver. Foram experiências várias, pessoas legais por demais. Mas sabe ou acredite, se for o caso, existe alguém que mexe, especial e profundamente, em você, pois é.
Hoje ela não está aqui, fiz discursos que não cumpri, fiz coisas que feriram, magoaram. Ela está hoje do outro lado da cidade. Talvez amanhã, de volta ao trabalho, ela acesse meu Blog. Ela é a pessoa. Depois do rompimento esse final de semana, por certo foi o primeiro que teve esse tom de afastamento...não por uma proibição, mas cada um na sua (casa).
Posso dizer que estamos feridos, ela se cansou mais que eu. Entendo. Temos, porém, do nosso jeito, cuidado um pelo outro, esse cuidado é bom.
Tenho plena certeza de que se eu ouvisse conselhos, dela então, nós estariamos a muito de volta. Mas não ouvi, isso a feriu mais e a mim também.
Eu fui o namorado de muita conversa, ela a namorada dos atos (amorosos sem tantas palavras).
Posso resumir: troquei o ato pela fala, a fala pelo ato e hoje estamos sem nós. Desistir? Não, apenas isso.